Não é apenas o avanço tecnológico que marcou o inicio deste milênio. As relações afetivas também estão passando por profundas transformações e revolucionando o conceito de amor.
O que se busca hoje é uma relação compatível com os tempos modernos, na qual exista individualidade, respeito, alegria e prazer de estar junto, e não mais uma relação de dependência, em que um responsabiliza o outro pelo seu bem-estar.
A idéia de uma pessoa ser o remédio para nossa felicidade, que nasceu com o romantismo, está fadada a desaparecer neste início de século. O amor romântico parte da premissa de que somos uma fração e precisamos encontrar nossa outra metade para nos sentirmos completos.
Muitas vezes ocorre até um processo de despersonalização que, historicamente, tem atingido mais a mulher. Ela abandona suas características, para se amalgamar ao projeto masculino. A teoria da ligação entre opostos também vem dessa raiz: "O outro tem de saber fazer o que eu não sei. Se sou manso, ele deve ser agressivo, e assim por diante". Uma idéia prática de sobrevivência, e pouco romântica, por sinal.
A palavra de ordem deste século é parceria. Estamos trocando o amor de necessidade, pelo amor de desejo, algo como "eu gosto e desejo a companhia, mas não preciso", o que é muito diferente. Com o avanço tecnológico, que exige mais tempo individual, as pessoas estão perdendo o pavor de ficar sozinhas, e aprendendo a conviver melhor consigo mesmas.
Ps.: Sim, amor com a maiúsculo, porque é importante.
Se leu até aqui, porque não comentar?
era uma vez um Brasil: 1964
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É verdade mesmo que existem pessoas que querem comemorar o Golpe de
1964? E é verdade mesmo que existem dezenas ou até centenas de pessoas que
abrem a...
Há 10 anos
5 comentários:
é meu caro..vivemos a era descartavel..tudo é descartavel,inclusive o ser humano..hoje os casamentos..na primeira;..primeira briga dos casais,ao invés de sentarem e enfrentarem os problemas ja desistem,se afastam,vão buscar consolos em colos de aluguel,as pessoas hoje são mais covardes(é claro q não são todos,ainda há exceções)n enfrentam problemas,fogem deles,procuram prazeres momentaneos..mas mt momentaneos,tem até uma progaganda idiota q retrata isso..qt tempo vc ficou com fulano..quanto tempo uma pessoa t serve??4 chicletes,2 chicletes,é o retrato da nossa sociedade descartavel e covarde..AMOR..AMOR..o q é isso??eu conheço apego,respeito,carinho e tesão..mas AMOR,se fui apresentado a ele n o reconheci..ando mt saudosista,nostálgico,..n estou gostando dessa nossa era não..
Parabéns pelo espaço, agora a nossa máfia toda tem blog..!
abraço
o que as vezes dá medo é fugir do mundo e chegar num lugar comum.
Acredito sim que devemos viver independente de outra pessoa, ser feliz no agora e não no SE isso acontecesse, Se eu me casasse, Se eu estivesse com ela(e)... temos que buscar tb nossas lendas pessoais, entende? Podemos dividir esse felicidade e o caminho com alguém, mas os nossos sonhos continuam sendo NOSSOS, só nós sabemos a extrema necessidade das realizações e conquistas que desejamos, o suor e preparo necessário para tal. O outro pode compreender, apoiar, fazer disso uma felicidade também. Mas tem uma individualidade, é normal, lendas pessoais como já disse. Coisas que vc quer fazer, importantes para o seu ser, sua vida, sua história. Digamos que devemos amar a vida como um todo, amar sim uma pessoa, ter a companhia dela, desejá-la e imaginar que mais tarde, quando estiverem velhinhos poderão conversar numa varanda durante horas... com muito prazer. Mas não depender restritamente da pessoa para ser feliz, ou de seja o que for pra ser feliz. Isso pode nos fazer muito mal. Viver numa bolha, num mundo parelelo de duas pessoas... rs
É difícil, tem todos os contratempos, perder alguém é muito ruim, triste e etc... mas é assim que todos devemos fazer, acredito eu.
A vida sempre continua quando ela ainda estiver aí pra se viver... não é? rs
"Sempre teremos chances enquanto houver raios da manhã".
Muitas mudanças, com efeito, mas a humanidade, no fundo, mantém as raízes dos mesmos valores, necessidades, tabus, paixões... Compare com a nossa a sociedade em que "Romeu e Julieta" foi escrito: exceto pelas roupas, certos hábitos e o 'tipo' de tecnologia não mudamos assim tanto.
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