sábado, julho 12, 2008

Bebida

Acabei de chegar de um churrasco onde, mais uma vez, a galera se reuniu e como de costume confraternizou-se um evento especial. Desta vez comemoramos o fim da república de uns amigos, foi um dia especial para mim e certamente será inesquecível.

Esta foi a primeira vez em muito tempo que eu não tomei bebida alcoólica acima do nível considerado. Um copo de cerveja, um copo de vinho tinto seco, um gole de Smirnoff Frutas Cítricas (é isso mesmo! rs) e vários copos de Coca e Guaraná foram suficientes para saciar minha sede. Não me considero um bêbado, eu não bebo fora de festas e churrascos, e estes ocorrem num espaço de tempo longo.

Hoje foi um dos raros momentos onde pude perceber como agem os que estão sob efeito de bebidas alcoólicas, não que eu esteja em um nível superior daqueles que estão entorpecidos, apenas pude perceber determinadas ações de certas pessoas. Essas se livram de uma característica de nossa consciência no qual eu considero por vezes anormal. Tô falando dessa "prisão" e desse "status quo" em que vivemos diariamente. Todos os dias vivendo atrás de "jogos sentimentais" que, após uma dúzia de goles, deixam de existir. O álcool traz inúmeros efeitos negativos, concordo, mas concordo também que o álcool libera a mente. As pessoas ficam mais sensíveis aos sentimentos, deixam transparecer aqueles sentimentos que normalmente não transpareceriam, ora por receio de serem vencidos (a tal da lei natural do mais forte), ora por não revelar o método de almejar aquilo que se espera.

O motivo desse post foi um abraço apertado e fraternal de um amigo querido que, normalmente, lúcido, não faz isto. Foi algo que me emocionou, foi um abraço onde eu entendi o seguinte recado: Considero-te cara, posso não revelar isso mas no fundo é isso que eu sinto.

O agora "santo" álcool libertou-o desta prisão, mesmo que temporariamente.

Ah se inventassem uma pílula que desse esse o mesmo efeito do álcool sem embriagar.

2 comentários:

Anônimo disse...

Ele é o nosso libertador até nos tornarmos seus escravos, hmm.

André A. disse...

"Ela", revele seu nome.
Certamente você não leu meu post com atenção e não viu a última frase dele.