Em ano de eleição, soa até político este meu post, mas não posso deixar de comentar a vocês o que aconteceu comigo ontem. Mais uma vez saí com meu pai para demonstrar os produtos que nós desenvolvemos em nossa empresa e como de costume nos reunimos com vários clientes e pessoas importantes.
Ontem estávamos em Vinhedo e lá conhecemos algumas pessoas, entre elas estava um super delegado da Polícia Federal (instituição que realmente manda neste país). Depois da reunião, ele nos levou até a casa dele lá no Alphaville (um dos bairros mais importantes do país, a maioria das pessoas poderosas de nossa nação moram lá). Só gente fina mora lá e ele é vizinho do dono das Casas Bahia (olha só a importância). Uma casa bonita e luxuosa, móveis que eu jamais havia visto na minha humilde vida, fiquei até impressionado! rs... Em cada quarto era uma TV de plasma de ultima geração (e eu que estou programando comprar a minha só em 2010 na Copa! rs). Na mesa, entre risos... comida, a sempre querida comida, talvez essa fosse a única coisa que eu posso dizer que realmente tenho em minha vida e que vi naquela casa. Enfim, foi interessante.
Alguns minutos depois tinhamos que continuar nossa jornada e havíamos programado para ir até um parceiro do meu pai que faz placas de eletronica. Ele mora no subúrbio de São Paulo. O constraste foi imenso. Em um instante estavamos numa casa top de linha do Brasil inteiro, no meio de gente importante e poderosa, no outro instante estávamos no subúrbio, com gente comum. Quando chegamos à casa do amigo do meu pai, passei sobre a mesa e vi, a tão querida comida, sempre igual. Aonde quer que eu vá a comida está lá, sempre igual, com seus temperos diferentes, admito, mas no final, sempre igual.
Moral do post: Não importa aonde você esteja. Você come e arrota da mesma comida, sempre o mesmo arroze feijão. E quando morre, vai pro mesmo hospital e finda sua vida na cova.
2 comentários:
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Leia o antropólogo Darcy Ribeiro.
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